Live-Service: Estúdios priorizam jogos sempre online

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Segura a carteira, gamer! Live-Service chegou pra ficar! Um novo levantamento da indústria revelou que mais de 500 estúdios ao redor do mundo estão desenvolvendo ou mantendo jogos “live-service” – aqueles que exigem conexão constante e bombardeiam players com temporadas, passes de batalha e microtransações. Isso mesmo, o modelo “Destiny 2” está em alta, para o bem ou para o mal.

A pesquisa, divulgada pela GamesIndustry, entrevistou 537 estúdios globais sobre o estado do setor e seus projetos em andamento. Se você sonhava com menos games online que sugam seu tempo e sua grana, prepare-se para a má notícia: 95% dos desenvolvedores estão nessa onda live-service. São mais de 500 estúdios criando o próximo “Destiny”, provavelmente exigindo conexão contínua e bombardeando você com conteúdos sazonais e passes de batalha.

Mas por que essa obsessão pelo modelo? 66% dos estúdios entrevistados acreditam que o live-service é essencial para o sucesso de longo prazo de um jogo. Além disso, o relatório aponta que games tradicionais levam 2 a 3 anos para serem feitos, enquanto títulos live-service podem ultrapassar os 5 anos. Para piorar, a maioria dos desenvolvedores desse segmento corre contra o tempo para criar conteúdo suficiente e prender os jogadores.

“Equipes de live-service informaram que a produção ideal envolve ciclos semanais ou quinzenais para atualizações ao vivo e a cada duas ou quatro semanas para novos conteúdos”, revelou o estudo. “No contexto do desenvolvimento de jogos, que normalmente demora anos, a produção live-service está num ritmo alucinante.”

Não é surpresa que tantos estúdios estejam abraçando o modelo “Fortnite” ou “Diablo IV”. As editoras adoram esse formato, afinal, permite vender figurinhas virtuais e passes de batalha por anos, lucrando alto com um único título e pequenas atualizações.

Só tem um porém: muitos games live-service não têm a longevidade de um “GTA Online” ou “Sea of Thieves”. A maioria morre em poucos anos, com poucos jogadores aproveitando todo o conteúdo suado. Mas claro, se você conseguir criar um hit live-service, a festa pode durar anos. E parece que muitas editoras estão apostando alto, torcendo para que seu próximo “Destiny” seja um dos poucos a sobreviver.

Enquanto isso, nós, jogadores, ficamos com um monte de games morrendo e se tornando inúteis depois de pouco tempo. Deprimente, né?

Mas será que esse modelo live-service domina mesmo a indústria? O que pensam os jogadores? E quais as alternativas? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Fonte: kotaku